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Novo single dos FBO – ‘That’s How I Love You’

Escrito por em 28/04/2025

O novo Single dos FBO intitulado ‘That’s How I Love You’ mergulha na essência do amor. A música destaca a ideia de que o amor é intemporal, ultrapassando as barreiras geracionais e resistindo ao teste do tempo. Com uma vibração envolvente e letra profunda, a canção ecoa a mensagem poderosa de que o amor não tem prazo de validade – ele simplesmente é, para sempre. Esta é a mensagem deste tema.

Pela primeira vez em língua inglesa esta balada é uma novidade da banda que procura o seu lugar na música portuguesa, que aposta na versatilidade da mensagem e sonoridade universal. Este single tem como autor da letra e da música André Reis, como nos explicaram nesta entrevista:

Daniela Azevedo –  O novo single, ‘That’s How I Love You’, fala sobre o amor intemporal. O que inspirou a banda a explorar este tema e a criar uma balada em inglês, algo novo no vosso repertório?
FBO – Olá a todos, Sim fala sobre o amor intemporal, que passa por várias gerações e fases, a vergonha inicial, o Amor simples e descomplicado, a interajuda e sensibilidade, e no fim fica a saudade… Acho que dos FBO podemos sempre esperar tudo ou nada, no fundo gostamos de surpreender e fazer algo que não estejam à espera, sei que talvez não estivessem à espera de um tema em Inglês, eu próprio não tinha pensado nisso, gosto mais de escrever em português, mas o Inglês é uma língua que também me fascina, vivi 9 anos em Macau e apesar de haver muitos portugueses lá, falava-se muito em Inglês por isso tive de o desenvolver, e eu também gosto de escrever em Inglês. Acho que quando mostrei, foi unânime e todos gostaram do tema e ficaram entusiasmados. Depois com a ajuda do Luís e do David cada um deu um pouco da sua alma e acabou nisto!

DA – O lançamento deste single aconteceu no dia 14 de fevereiro, Dia dos Namorados. Porquê a escolha desta data e qual a reação do público ao ouvir o tema pela primeira vez no concerto de 21 de dezembro?
FBO – Bem, as datas são planeadas sempre pela Isa, a nossa manager, que não deixa nada ao acaso e tenta sempre que faça algum sentido, o nosso 1.º álbum saiu no dia 11 de setembro quis-se relembrar esse dia com algo mais positivo, fechamos os 2 álbuns a 15 de novembro, e por aí fora, ora o 14 de fevereiro também não é uma data qualquer, para além da música ter tudo a ver com o dia dos namorados também é o dia dos meus anos, e assim foi um 3 em 1, tal como diz a nossa música do 1.º álbum… “Não há duas sem três”! Como era a nossa festa de Natal, quisemos presentear o nosso público algo especial, e foi muito bem aceite o que nos entusiasmou bastante até porque estávamos muito expectantes, houve também alguém importante na decisão da saída do tema que foi ter falado com António Barreira, grande produtor de telenovelas, que foi de uma enorme simpatia, uma pessoa muito acessível, e grande profissional que se prontificou a fazer a direção e realização do videoclipe, acabou por ser o universo a juntar as peças e fiquei extremamente contente com o resultado. Um grande obrigado a ele e a todos os que participaram no videoclipe cada um dando uma parte de si, até o meu pai acabou por fazer de mim num futuro.

DA – André Reis é o autor da letra e da música. Como foi o processo criativo por detrás deste single? Houve alguma experiência pessoal ou momento específico que serviu de inspiração?
FBO – Olha no fundo andava a querer fazer uma balada, uma música de amor que fosse muito simples e direta, na mesma altura também escrevi a balada que acabaria por entrar no 2.º álbum o ‘Podia ter dito’ que acaba por ser mais um amor sofrido. Esta era uma música que estava no baú sem previsão de ser lançada até neste projeto, e que me lembre não houve nenhum acontecimento por aí alem, inspirei-me no amor e na minha musa, e escrevi-a perto do Natal de 2021 que é sempre uma boa altura para pensar no amor, e era uma altura em que o tempo passava mais devagar, estávamos mais tempo em casa ainda por causa da pandemia, acabou por ser uma altura mais melancólica, mas inspiradora.

DA – Este é o primeiro single do vosso terceiro álbum, que surge apenas três meses após o lançamento do segundo álbum, “Fenix”. Como descrevem a evolução da banda entre estes dois projetos e o que podemos esperar deste novo álbum?
FBO – Olha lançámos esta música, mas ainda não estou a pensar propriamente no álbum, ando à volta de ideias e por onde gostaríamos de ir agora. Neste álbum tal como no anterior vamos tentar surpreender quem gosta de nós e fazer algo que não estejam à espera, mas sempre tentando fazer algo com que nos identifiquemos e que chegue a vocês. A evolução tem sido gradual, mas sinto que temos estado sempre a crescer a todos os níveis, no segundo álbum conseguimos fazer vídeos para todos os temas, o que foi uma grande evolução, e por isso também tenho de agradecer o trabalho incansável do Helder Lagrosse que é um amigo que já vem de Macau e que nos tem dado um grande apoio na gravação de todos os vídeo clips

DA – A música tem uma mensagem universal sobre o amor que ultrapassa barreiras geracionais. Como esperam que os vossos fãs recebam esta mensagem?
FBO – O amor é sempre uma mensagem poderosa, se não a mais poderosa, 9 em 10 músicas que ficaram na história ou fala de amor, ou de desamor. O feedback tem sido incrível, temos recebido muitos comentários superpositivos, e de várias gerações, o que nós desejamos é que as pessoas tornem a música delas e que se gostarem muito a partilhem.

DA – Acham que este single pode abrir portas para novos mercados e públicos internacionais?
FBO – Bem a intenção não foi propriamente essa, mas se conseguirmos cativar novos mercados seria fantástico, até porque o nosso mercado é pequeno comparado com outros países e todos queremos crescer, hoje em dia já não se vendem CD, nem cassetes, e nas plataformas ninguém compra, está tudo disponível para descarregar, e para pagar todo o investimento é preciso haver concertos, e claro que gostaríamos de conhecer o mundo e irmos à aventura e conquistar novos públicos, o céu é o limite, e quero acreditar nisso! Não esquecer que somos uma banda de autor!