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Ovar em Jazz com o foco no piano de 17 a 20 de abril

Escrito por em 01/04/2024

O festival Ovar em Jazz regressa de 17 a 20 de abril, propondo o piano como elemento comum a seis concertos por artistas como Mário Costa, LUME e Amaro Freitas.

Com algumas propostas grátis, outras de entrada paga e tendo ainda disponível um passe-geral para acesso a todas as performances, o evento vai ocupar diferentes espaços do Centro de Artes de Ovar e da Escola de Artes e Ofícios, integrando no respetivo programa também uma oficina e uma sessão de música comentada.

O cartaz de 2024 aposta assim em músicos de Portugal, do Brasil e de Espanha, estando o primeiro concerto marcado para 17 de abril, com o Mário Costa Quarteto na apresentação de “Chromosome”, o novo álbum do baterista e compositor que dá nome ao coletivo.

No dia seguinte o foco recai sobre os LUME – Lisbon Underground Music Ensemble, projeto que, criado e dirigido pelo pianista Marco Barroso, terá em palco 15 instrumentistas de jazz e erudita, combinando o registo das big bands com reinterpretações e algum experimental.

Segue-se, um dia depois, o espanhol Abe Rábade, com o seu disco “Botánica”, inspirado por passeios na floresta nos períodos de confinamento ditados pela covid-19. O concerto do pianista e compositor cruzará assim jazz, folclore galego e música de câmara, com recurso a um coletivo composto por oito músicos e um bailarino.

Depois desse concerto, na mesma noite, o protagonismo recairá sobre Mané Fernandes, guitarrista e improvisador radicado no Porto e em Copenhaga. Em Ovar apresentará o seu primeiro trabalho como compositor, “Enter the squigg”, que aplica hip hop e eletrónica a melodias da tradição afro-americana.

As três restantes propostas do festival são todas a 20 de abril, começando pelo concerto do pianista brasileiro Amaro Freitas (na fotografia de capa). Na sua digressão europeia, leva a Ovar o disco “Y’Y”, anunciado como uma homenagem à floresta amazónica e aos rios do Norte do Brasil, numa “experiência musical e emocional única”. A performance seguinte é do coletivo R’B & MR. SC, que se define como “um ensemble de baixa frequência” por explorar sobretudo instrumentos de metais graves. Todos os seus temas são originais, envolvendo o que o grupo descreve como “cocktails de groove servidos sem complexos”. O Ovar em Jazz termina com o projeto “Discoslagens”, em que o DJ João Palavra, produtor no próprio Centro de Arte de Ovar, apresenta ao público uma seleção de temas com que diz procurar constituir um mapa-mundo sonoro.

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