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Mutu convidam à reflexão sobre a sociedade atual

Escrito por em 04/08/2023

Os Mutu são um projeto bracarense, com início em 2020, que consolida num só registo influências que vão desde a música electrónica à tradicional. Com uma abordagem moderna, procuram sensibilizar o público a refletir, através da arte, sobre o meio que o rodeia. Daniela Azevedo, da TunetRádio, conversou com o vocalista Diogo Martins.

A banda conta com a participação de músicos oriundos de várias influências musicais: Diogo Martins na voz, Pedro Fernandes nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves nos teclados e João Costeira na bateria.

Diogo Martins iniciou-se na música pela guitarra clássica e em 2009 fundou os Nó(s), um dueto acústico de originais em Português. Esteve envolvido nos grupos de percussão tradicional da Universidade do Minho e em 2010 fundou a Cabra Çega, banda dedicada à música de raíz tradicional que editou um álbum em 2012.

João Costeira, músico desde 2013, iniciou a sua formação em bateria em 2015 na Escola de Jazz do Porto. Projetos: Os Canto Esquina, GrandFather’s House, MÁLÁLÁ, Dead Men Talking, Palas. Discografia: EPs À Sorte 2014, Dente de Leão 2018 e Causa Perdida 2019; LPs Slow Move 2016, Diving 2017, Places Without Answers 2018.

Nuno Gonçalves, em atividade desde os 16 anos, estuda piano desde os 12 anos, tem os diplomas de 6º Grau de Piano Clássico e o 5º Grau de Piano Jazz pela ABRSM. Começou com o projeto Os Canto-Esquina que chegou ao fim. Integrou em 2017 o projeto GrandFather’s House. Neste momento conta com 2 discos editados.

Pedro Fernandes, músico com atividade desde os 15 anos. Projectos: Okultos (2002 a 2005) e EGGBOX (2005 a 2016). Instrumentos: Teclado, sintetizadores e guitarra. Trabalho discográfico: EP Contrariedades ambientais 2007, EP Blocked 2012, Colectânea À sombra de DEUS 2012, LP LALEIA 2015.

Os Mutu vão atuar no dia 11 de agosto no Festival EsteOeste em Braga, no dia 18 de agosto no Festival Paredes de Coura, no dia 24 de novembro no Festival para Gente Sentada em Braga e mais datas serão anunciadas em breve.

Após três anos desde a sua formação, onde foi trilhado o caminho sonoro por onde os Mutu navegam, a banda prepara agora com entusiasmo o contacto próximo com o público nesta apresentação d’A Morte do Artista. Esperam poder chegar às pessoas da mesma forma sucedida que a difusão da sua música teve nos meios digitais e nas rádios de todo o país.

Com uma forte componente identitária, num registo musical contemporâneo, “A Morte do Artista”, o primeiro trabalho discográfico dos Mutu mistura os diferentes percursos dos músicos envolvidos. A esse cruzamento de influências juntam-se mensagens que pretendem despertar no ouvinte pensamento crítico sobre problemáticas sociais dos dias de hoje.

Fotografia de capa por Juliana Ramalho.

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