IndieLisboa regressa a 27 de abril

O IndieLisboa, que começa no dia 27, vai programar mais de 300 filmes e reforçar a vertente de indústria, para se posicionar no panorama internacional.

O filme de abertura, “Something you said last night”, é a primeira obra da realizadora ítalo-canadiana Luis De Filippis, cuja história vai para lá das questões identitárias de género. Já “Orlando, ma biographie politique”, do ensaísta espanhol Paul B. Preciado, a partir da obra homónima de Virgínia Woolf, conta com a participação de pessoas trans e não-binárias.

Da programação deste ano, a competição nacional contará com mais de uma vintena de filmes, como por exemplo “Rosinha e outros bichos do mato”, de Marta Pessoa, “Índia”, primeira longa de Telmo Churro, o díptico “Mal Viver” e “Viver Mal”, de João Canijo, e as curtas-metragens “Dildotectónica”, de Tomás Paula Marques, “Pátio do Carrasco”, de André Gil Mata, e “A febre de Maria João”, dos irmãos Afonso e Bernardo Rapazote.

Fora de competição, destaque para “Primeira obra”, de Rui Simões. A programação anunciada contém ainda um foco dedicado ao “Trabalho e movimento sindical”, antecipando os 50 anos dos 25 de Abril, com uma escolha que inclui filmes de António Campos, Manoel de Oliveira, Harun Farocki ou Ben Russell.

A organização referiu em comunicado que em 2024 vai mexer nas datas habituais do festival, agendando-o de 23 de maio a 2 de junho. Sem restrições de circulação por causa da covid-19, o IndieLisboa voltará a ter uma maior presença também de programadores de outros festivais.

Este ano o IndieLisboa volta a ocupar o cinema São Jorge, a Culturgest, a Cinemateca Portuguesa e o Cinema Ideal, juntando-lhe ainda o Cinema Fernando Lopes – uma sala de cinema que existe na Universidade Lusófona – e a piscina da Penha de França, onde haverá três sessões em que os espectadores poderão estar dentro de água a ver cinema.