Cavalo Amarelo: Com um pé no passado a olhar para o futuro
Escrito por TunetRádio em 13/05/2022
A TunetRádio (Filipe Pedro) teve uma escorreita conversa via Zoom com o Cláudio Oliveira, Paulo Maçarico e Pedro Casaca (60% dos Cavalo Amarelo) sobre o novíssimo “Senhora Mentira”, como eram os bastidores do mundo musical nos anos 90 (que habitaram como Fé Lusitana), sobre o festival Bons Sons (Cem Soldos, Tomar) e a força maior que é a necessidade de produzir música. E de a tocar.
Formados em Tomar em 2019, os Cavalo Amarelo são constituídos por Cláudio Oliveira (guitarras), Miguel Flaviano (baixo), Paulo Maçarico (Voz), Pedro Casaca (guitarras) e Rodrigo Antunes (bateria).
Tendo como desejo unânime a gravação de um primeiro álbum, editaram em 2021 os primeiros singles “Segredo” e “Primeiro do fim” do álbum “Senhora Mentira” que agora é apresentado ao público.
A história, no entanto, começa em 1996. Na altura, os Cavalo Amarelo assinam contrato com a Polygram como “Fé Lusitana”. Durante a existência da banda, partilharam palcos com referências da música nacional como Despe & Siga, Quinta do Bill, Sitiados e Xutos & Pontapés.
Em 2001, por indisponibilidade dos seus membros, a banda acaba, mas a vontade de fazer música permanece. Após duas décadas, todos os elementos da formação inicial reúnem-se para gravar o álbum de estreia “Senhora Mentira”, com novo nome e nova imagem.
A maioria das influências musicais dos seus membros sempre foram bandas do pós-punk como Joy Division, Siouxsie and the Banshees, New Order e bandas alternativas dos anos 80 e 90 como The Smiths, Pulp e Radiohead, e cujas referências ficaram marcadas na essência musical do Cavalo Amarelo.
O álbum “Senhora Mentira” tem a produção e mistura de Miguel Urbano (Ergonoise) e masterização de Rui Dias (Estúdio Mister Master). “Senhora Mentira” é um disco de canções, daquelas que nos marcam, que nos fazem viajar, levam-nos a lugares onde já estivemos e a outros onde queremos estar.