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“100 Anos Nadir, Inéditos” na Reitoria da UP

Escrito por em 09/10/2020

“100 Anos Nadir, Inéditos” é uma exposição com mais de 100 trabalhos do pintor Nadir Afonso, com pinturas, guaches e estudos inéditos, que é hoje inaugurada na Reitoria da Universidade do Porto (UP), assinalando o centenário do nascimento do artista.

“’100 Anos Nadir, Inéditos’ tem como foco a ‘Máquina Cinética’, a única obra não inédita, promovendo uma reflexão em torno de pinturas, guaches e estudos mostrados ao mundo pela primeira vez, num diálogo constante entre o pensamento e a obra, desde a formação até aos últimos trabalhos. São mais de 100 trabalhos que demonstram a evolução do traço no sentido da abstração onde a ‘Máquina Cinética’, motor que reinventa a geometria na instalação da pintura, funciona como âncora seminal de toda a narrativa nadiriana”, explica o curador da exposição, António Quadros Ferreira.

Em comunicado de imprensa, a Universidade do Porto (UP) refere que a exposição “100 Anos Nadir, Inéditos”, que vai ficar patente ao público até 23 de dezembro, é uma “homenagem ao antigo aluno e Doutor Honoris Causa da Universidade do Porto”, resultando de uma “parceria” com a Fundação Nadir Afonso.

Para a vice-reitora da Universidade do Porto para a Cultura, Fátima Vieira, a exposição é um “presente à academia e à cidade”, e “uma cronologia de inéditos que ajuda a compreender a evolução da obra de Nadir Afonso e evidencia a importância da sua formação no Porto, em Belas Artes”.

A exposição de Nadir Afonso, nascido a 04 de dezembro de 1920, em Chaves, e filho de pais que desenhavam, “celebra também a Escola do Porto como lugar de pertença do pintor nómada do mundo e do pensamento que regressa à sua cidade, permitindo uma compreensão do papel fundamental da Escola na cultura da cidade e do país”, acrescenta a vice-reitora da universidade.

O pintor, arquiteto e pensador Nadir Afonso Rodrigues morreu, aos 93 anos, em 2013. Diplomou-se em arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto e trabalhou com arquitetos de renome como Le Corbusier e Oscar Niemeyer, mas viria a trocar esta área pela pintura, alcançando reconhecimento internacional.

Foi distinguido em 1967 com o Prémio Nacional de Pintura e em 1969 com o Prémio Amadeo de Sousa-Cardoso, e condecorado com o grau de Oficial (1984) e de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada (2010).

A exposição “100 Anos Nadir, Inéditos” é gratuita, podendo ser vista de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 13:00 e das 14:30 às 17:30, e aos sábados das 15:00 às 18:00. As visitas guiadas devem agendadas através do e-mail cultura@reit.up.pt.